quinta-feira, 24 de junho de 2010

"Os bebés heróis"

Encontrei mais informação sobre o documnetário aqui referido pela colega Helena. Retirei a informação do site do Jornal Expresso: http://aeiou.expresso.pt/os-bebes-herois=f581975

"Os bebés heróis
É o sucesso do momento. Um documentário acompanhou o primeiro ano de desenvolvimento de bebés nos quatro cantos do mundo e mostra as grandes conquistas das pequenas personagens. Clique para visitar o canal Life & Style.
São 79 minutos a documentar o crescimento de quatro bebés. Namíbia, Japão, Estados Unidos e Mongólia foram os locais escolhidos. Depois de três anos de trabalho intensivo, a conclusão é simples: culturalmente diferentes, intrinsecamente semelhantes.

O realizador francês Thomas Balmès, 40 anos, estava acostumado a fazer documentários sobre guerreiros no Quénia transformados em capacetes azuis na Bósnia, a crise das vacas loucas vista na perspectiva indiana ou as condições de trabalho de uma fábrica de componentes de telemóveis da Nokia na China.

Desafiado a abraçar o projecto dos bebés, não recuou. A ideia inicial, do produtor Alain Chabat, era fazer uma espécie de vídeo-clip com música infantil composta por autores famosos. Depois de muito diálogo, o filme chegou ao seu formato definitivo, bastante mais próximo da realidade.

As estrelas deste documentário são Hattie em São Francisco, Mari em Tóquio, Bayarjargal na Mongólia e Ponijao na Namíbia. As imagens são classificadas de surpreendentes pelo jornalista do "New York Times", que sublinha ainda a "a notável jornada de desenvolvimento" destas pequena spersonagens, do nascimento à conquista dos primeiros passos.

O realizador fez questão de estar presente nos momentos verdadeiramente importantes" daquelas crianças: "A primeira vez que cada bebé ouviu música ou começou a andar". "Estávamos à espera de pequenos milagres. Porque, com bebés, é preciso esperar e observar para ter a certeza de que estamos no local certo e na hora certa", explica Thomas Balmès.

O trabalho também sublinha as diferenças inerentes aos mundos modernos e mais tradicionais. As crianças japonesas e norte-americanas, por exemplo, estão cercadas de dispositivos tecnológicos, mas a reacção perante à conquista do mundo não terá se revelado assim tão distinta.

O passo mais complexo terá sido a escolha das famílias. Em cada país, foram entrevistadas entre 15 e 20. A filmagem envolveu cerca de 400 dias, ao longo de dois anos e, no fim, Balmès diz ter sido este "o mais real dos documentários" por ele já realizado. "É apenas a vida real", afirma o realizador ao "New York Times"."

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